O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Moldova, diz que não há mais de 10 diplomatas russos e 15 funcionários de apoio podem permanecer em Chisinau a partir de terça-feira, 16 de Agosto. Vinte e dois diplomatas russos abandonaram a capital moldava, Chisinau, esta segunda-feira, numa altura em que as relações entre os dois países se deterioraram depois de, no mês passado, a Moldova ter ordenado a Moscovo que retirasse do país a maioria da sua delegação, reporta a Reuters.
As autoridades moldavas afirmaram que a redução do pessoal da embaixada russa, de 80 para 25 pessoas, irá estabelecer a paridade com a embaixada da Moldova em Moscovo. Este antigo Estado soviético tem sido fustigado pela invasão da Rússia na vizinha Ucrânia e a sua presidente pró-europeia, Maia Sandu, denunciou a invasão e acusou Moscovo de tentar desestabilizar o seu país. Os meios de comunicação social moldavos publicaram um vídeo que mostra dois autocarros a serem escoltados pela polícia para fora da embaixada russa e a dirigirem-se para o aeroporto.
Uma fonte do aeroporto de Chisinau disse à Reuters que o avião que transportava o pessoal da embaixada tinha partido para a cidade russa de Sochi, de onde seguiria para Moscovo. Vinte e três funcionários de apoio técnico e as suas famílias foram também convidados a partir com os diplomatas. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Moldova, não mais de 10 diplomatas russos e 15 funcionários de apoio podem permanecer em Chisinau a partir de terça-feira.