O Comandante-Geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo de Almeida (na foto), disse que a sua corporação vai ser dura contra os actos de rebeldia que tentam beliscar o Estado.
Paulo de Almeida fez esta afirmação terça-feira, 02 de Fevereiro, durante a conferência de imprensa, em função dos incidentes da Vila de Cafunfo, na Província da Lunda-Norte.
A conferência de imprensa teve o seu início, com a leitura de um comunicado do Ministério do Interior, que dá conta que os incidentes de Cafunfo, resultaram em seis mortos, cinco feridos e dezasseis detidos, quatro dos quais da República Democrática do Congo (RDC).
Segundo ainda o comunicado do Ministério do Interior, entre as forças de defesa e segurança, há o registo de ferimentos graves em dois oficiais superiores da Polícia nacional e das Forças Armadas Angolanas.
O Comandante Geral, Paulo de Almeida, diz que Angola não tem nenhum tipo de conflitos de protetorado. O comissário-geral da Polícia Nacional alerta a sociedade, sobre o que aconteceu em Cafunfo, e afirma que é preciso que as pessoas não ignorem os factos.
Paulo de Almeida diz ainda que não é normal que cidadãos ataquem uma esquadra policial num Estado democrático e de direito.
O comissário-geral da Polícia Nacional rebate as críticas, sobre a proporcionalidade na actuação da polícia, e refere que o Estado deve responder a altura sempre que se sentir atacado. Clique no áudio, abaixo, e ouça:
Os autores da rebelião tiveram a ousadia, e aconselhamento de feiticeiros que lhes garantiram que podiam tomar a esquadra policial, sem serem vistos.
Entretanto, Paulo de Almeida avisa, que a polícia não terá contemplações com os cidadãos que se insurgirem contra as instituições do Estado. Clique no áudio, abaixo, e ouça: