O responsável da organização não-governamental sul-africana, Imtiaz Sooliman, adiantou que “os esforços de socorro em massa são necessários para ajudar as comunidades deslocadas e lidar com danos extensos na infraestrutura pública.
Sooliman referiu à imprensa local que as necessidades são “enormes”, acrescentando que estradas, pontes, sistemas de drenagem e infraestruturas públicas “são da responsabilidade do governo”, mas que a organização pode considerar a reparação de escolas e infraestruturas de saúde.
Os centros de Saúde comunitários têm registado um elevado número de casos de trauma, o principal desafio é o transporte de pacientes em ambulâncias devido o bloqueio nas estradas, havendo algumas bloqueadas por árvores e lama.
Pelo menos 341 pessoas morreram e 55 ficaram feridas em resultado das devastadoras inundações provocadas por chuvas torrenciais desde a passada sexta-feira na província sul-africana de KwaZulu-Natal.
O governador provincial, Sihle Zikalala, adiantou na noite de hoje que há mais de 40 mil pessoas afetadas e 55 feridos contabilizados até ao momento.
o governante referiu ainda que as autoridades locais estão a tentar estabelecer ainda o número de pessoas desaparecidas.
O Governo declarou o estado de calamidade na província de KwaZulu-Natal.