O montante foi aprovado este mês pelo conselho de governadores do FMI, com o objectivo de complementar os activos do país e os níveis de reserva, de forma a evitar a estagnação e a deflação, bem como conter os níveis de inflação.
Em nota, o Ministério das Finanças, esclarece que não se trata de um novo empréstimo do FMI ao país, já que este desembolso é uma resposta do fundo ao apelo da comunidade internacional alcançados no âmbito da Cimeira de Paris de 18 de maio ultimo.
O Ministério das Finanças avança, também, que o uso desses recursos é incondicional, significando que os países membros do fundo, incluindo Angola, não têm de cumprir nenhum requisito específico do FMI para aceder à sua parte correspondente nesta alocação.
A nota avança ainda que o executivo vai usar estes recursos para continuar a promover a resiliência e a estabilidade da economia nacional, fortalecendo a posição externa e redinamizando a rápida recuperação económica do país.
Por fim, o Ministério das Finanças, escreve que o governo de Angola reitera o seu compromisso com a transparência e prestação de contas e afirma o empenho no uso rigoroso desses recursos para o melhor benefício dos angolanos, ao mesmo tempo que irá reforçar as almofadas para lidar com choques, num contexto onde a situação macroeconómica continua a demandar medidas de consolidação fiscal.