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Lula da Silva pede inquérito à operação policial no Rio de Janeiro

todayNovembro 4, 2025 12

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O Presidente brasileiro garante que a megaoperação policial contra o Comando Vermelho, a organização criminosa mais poderosa e antiga do Rio de Janeiro, “não tinha uma ordem de matança”, mas de prisão, e que é necessário uma investigação para apurar eventuais falhas.

A dois dias da cimeira de líderes que antecede a Conferência das Nações Unidas para o Clima, a COP30 na cidade amazónica de Belém, o chefe de Estado brasileiro, durante uma entrevista com seis agências internacionais, frisou que a decisão do juiz que autorizou a megaoperação era “uma ordem de prisão”.

“Não tinha uma ordem de matança”, sublinhou o chefe de Estado brasileiro, defendendo que é necessário averiguar qualquer “tipo de falha ou se tem alguma coisa mais delicada da operação”.

Ontem, o Supremo Tribunal Federal do Brasil ordenou ao Governo do Rio de Janeiro a “preservação e documentação” de todas as provas materiais relacionadas com a sangrenta operação policial nas favelas.

O juiz Alexandre de Moraes ordenou que o trabalho de preservação total da documentação dos elementos materiais – incluindo as peritagens e as cadeias de custódia – seja realizada de forma “rigorosa e integral” para garantir a transparência e a investigação dos factos pelo Ministério Público.

No dia 28 de outubro, os complexos de favelas da Penha e do Alemão, situados numa região onde vivem cerca de 200 mil pessoas, foram palco na terça-feira da operação policial mais letal já registada no Brasil, que resultou na morte de pelo menos 121 pessoas.

Insurgindo-se contra o “massacre”, manifestantes desfilaram no Rio de Janeiro com cartazes contra a polícia e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, rosto político da operação.

Protestos com a mesma motivação ocorreram em outras importantes cidades do país, como São Paulo, Brasília e Salvador, a exigir o fim da violência policial.

Editor: Carla Quipungo

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