C.Internacional - Destaque

Governo moçambicano anuncia 80 mortos e mais de 1.600 lojas destruídas durante manifestações

todayFevereiro 25, 2025 14

Background
share close

O Governo moçambicano divulgou hoje que pelo menos 80 pessoas morreram e foram destruídos 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades sanitárias, durante as manifestações pós-eleitorais.

“O Presidente da República e o seu Governo repudiam veementemente as manifestações ilegais e violentas que têm ocorrido em todo o país e continuaremos a combater veementemente estas manifestações porque não são de bom grado”, declarou o porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, após uma sessão daquele órgão, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado.

O Governo moçambicano anunciou igualmente que desde outubro do ano passado, altura em que iniciaram os protestos, foram vandalizadas e destruídas pelo menos 19 fábricas e indústrias, vandalizados 23 armazéns comerciais e 176 postes de energia eléctrica e destruídas 13 farmácias.

Segundo o executivo, foram ainda vandalizadas 23 ambulâncias, 220 veículos e 164 casas do Governo e 108 casas de particulares.

“Como se pode ver, há de ser repugnante e totalmente reprovável qualquer destruição (…) Depois reclamamos que não temos bens de primeira necessidade, queremos ter acesso a bens importados, obrigamos o importador a vender a preços que não têm qualquer base para cálculo, portanto, este tipo de comportamento não pode ser abraçado pelo Governo, pelo Presidente da República, e estas manifestações vão ser combatidas”, acrescentou Impissa.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse na segunda-feira que vai combater as manifestações pós-eleitorais e assegurar a independência e soberania do país.

“Tal como estamos a combater o terrorismo e há jovens que estão a derramar sangue para a integridade territorial de Moçambique, para a soberania de Moçambique, para manter a nossa independência, aqui em Cabo Delgado, mesmo se for para jorrar sangue para defender essa pátria contra as manifestações, vamos jorrar sangue”, disse o Presidente moçambicano.

Actualmente, os protestos, agora em pequena escala, têm estado a ocorrer em diferentes pontos do país e, além da contestação aos resultados, os populares queixam-se do aumento do custo de vida e de outros problemas sociais.

 

Editor: Estanislau Garcia

Rate it

Notícias

CANAL A - Destaque

Direcção do Hospital de Cacuaco garante: pacientes que não tomaram a vacina apresentam os casos mais críticos de cólera

O Director Clínico do Hospital municipal de Cacuaco garantiu que os pacientes que não tomaram a vacina apresentam os casos mais críticos de cólera. Bernardino Chicapa disse que apesar da redução de casos em Cacuaco, o hospital municipal tem neste momento 16 pacientes. Jornalista Agapito do Carmo. Clique no áudio e ouça:  

todayFevereiro 25, 2025 26

0%
donut_large