“Juro por minha honra, cumprir e fazer cumprir a Constituição e as leis, defender a independência nacional, promover o progresso económico, social e cultural do povo santomense, e desempenhar com toda lealdade e dedicação as funções que me são confiadas”, jurou Américo Ramos no salão nobre do Palácio do Povo.
Além do chefe de Estado, Carlos Vila Nova, o acto foi testemunhado, entre outros, pelo presidente do Tribunal Constitucional, Roberto
No domingo, o Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, nomeou o actual governador do Banco Central e ex-ministro das Finanças, Américo Ramos, primeiro-ministro, rejeitando o nome do ex-procurador-geral da República Adelino Pereira, indicado pela ADI em substituição da até aqui ministra da Justiça, que renunciou antes de ser empossada.
O nome de Américo Ramos como primeiro-ministro foi rejeitado pela ADI, que acusou o Presidente de “golpe de Estado palaciano”.
O novo primeiro-ministro foi secretário-geral da ADI e ministro das Finanças no Governo do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada no mandato 2014-2018, tendo sido detido e mantido em prisão preventiva por seis meses em 2019, acusado pelo Governo do ex-primeiro-ministro Jorge Bom Jesus (MLSTP) de corrupção na assinatura de um polémico acordo de 30 milhões de dólares.
A acusação foi depois arquivada pelo Ministério Público e, recentemente, o Governo de Trovoada anunciou uma indemnização de cerca de 400 mil euros a Américo Ramos.
O Presidente são-tomense nomeou hoje 10 ministros, seis homens e quatro mulheres, para o novo Governo. Foram nomeados para o 19º. Governo quatro ministro que pertenceram o anterior executivo liderado por Patrice Trovoada.
A antiga ministra da Justiça, que renunciou ao cargo de primeira-ministra antes de ser empossada, Ilza Amado Vaz, foi nomeada ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades; o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Gareth Guadalupe passa a ministro de Estado da Economia e Finanças; Nilda Borges da Mata continua como ministra do Ambiente e passa a acumular as pastas da Juventude e Turismo Sustentável; e Isabel de Abreu mantém-se como ministra da Educação, Cultura, Ciência e Ensino Superior.