Na televisão pública, os rebeldes dirigiram-se ao país para sublinhar que libertaram todos aqueles que estavam presos de forma injusta, deixando ainda um apelo a todos os combatentes para que tentem preservar os edifícios do Estado.
Perante as circunstâncias, o primeiro-ministro sírio declarou que o Governo está pronto a estender a mão à oposição. Mohammed Ghazi Jalali diz-se disponível para passar as funções a um governo de transição.
“Este país pode ser um país normal, [pode] construir boas relações com os vizinhos e o mundo (…), mas esta questão caberá à liderança que o povo sírio escolher. Estamos prontos a cooperar” de todas as formas possíveis, indicou Mohamed al-Jalali, num vídeo publicado na rede social Facebook.
As imagens que circulam nas redes sociais e nas agências internacionais de notícias são de festa nas ruas das cidades da Síria. Milhares de pessoas concentraram-se na praça principal de Damasco.
A entrada dos grupos rebeldes na capital síria não teve nenhum sinal de oposição do Exército. Os rebeldes reivindicaram a tomada da capital síria, Damasco.
Estes grupos lançaram uma ofensiva relâmpago na Síria a 27 de novembro. Vários territórios e principais cidades foram rapidamente tomadas, com pouca resistência por parte do Exército sírio.
A informação que chega do Observatório Sírio dos Direitos Humanos é de que Bashar al-Assad já fugiu da capital, saindo pelo Aeroporto de Damasco.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está a acompanhar “os acontecimentos” na Síria, garantiu o porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca nas redes sociais.
Já o presidente-eleito dos EUA, Donald Trump, considera que Assad fugiu da Síria depois de perder o suporte da Rússia.