A União Europeia, descarta solução militar para as hostilidades no Leste da República Democrática do Congo, o reforço de meios militares e o uso de misseis solo-ar avançados e de drones constituem uma escalada que coloca cada vez mais em perigo a situação, segundo indica um comunicado da UE.
A UE declarou, no mesmo documento, que a atual crise agrava ainda a situação humanitária, em particular em torno de Sake e Goma, em Kivu-Norte, expondo milhões de pessoas a atos de violação dos direitos humanos, nomeadamente a privação de liberdade de deslocação e a violência baseada no sexo.
Porém, reafirma o seu apoio infalível aos processos de Luanda, Angola e de Nairobi, Quénia.
Reiterou que não há solução militar para esta crise, mas que só uma solução política.
Segundo a EU, a solução deve ser encontrada através de um diálogo inclusivo entre a RDC e o Rwanda para tratar as causas profundas do conflito, a fim de implementar decisões tomadas no quadro das iniciativas de paz regionais e garantir o respeito pela soberania, unidade e integridade territorial de todos os países da região, lê-se no mesmo documento.