O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, falou nesta terça feira, 31 de Outubro, à imprensa e analisou o discurso sobre o Estado da Nação, proferido pelo Chefe de Estado, João Lourenço, na abertura do ano parlamentar.
Adalberto Costa Júnior apelou as elites temporariamente instaladas no poder a não voltarem as costas à ética e à cultura da legalidade, em troca de benefícios.
O presidente da UNITA disse também que é necessário fazer de Angola um país de direito, reconciliado, inclusivo e participativo.
ACJ disse ainda ser fundamental a devolução da confiança nas instituições, para que “façam retornar aos jovens a inversão do desejo de partida na busca de esperanças perdidas publicamente”.
Na opinião do líder do maior partido da oposição, “adversário político não é inimigo, competição política é essência da democracia e alternância não é o fim da vida”.
Para o líder da UNITA, “o ciclo político e económico 2018-2022 reflectiu-se num recuo económico e social e as evidências são obtidas pela análise de balanço do primeiro Plano de Desenvolvimento Nacional” e “o facto de o petróleo continuar a representar mais de 90% das exportações de Angola faz com que o resto da produção interna (sector não petrolífero), particularmente aquela que é criada simplesmente para substituir importações, seja fortemente insustentável”.