A ONU traçou um quadro sombrio da situação no Mali, que vai desde violência sexual usada como arma de guerra ao fortalecimento de grupos terroristas, enquanto a retirada dos “capacetes azuis” levanta receios de novas dificuldades para os civis. Apontando para as partes envolvidas no conflito, o relatório responsabiliza particularmente as Forças Armadas do Mali e os seus “parceiros de segurança estrangeiros”, avaliando que a repetição destes actos pode ser um sinal de violência “sistemática e organizada”.
De um modo, os peritos mostram-se preocupados com a deterioração da situação que coloca “em risco a paz, a segurança e a estabilidade no Mali”, mencionando mesmo o “risco” de que grupos islâmicos armados “reproduzam o cenário de 2012”, quando tomaram as principais cidades do Norte após a rebelião tuaregue.