Oito meses após um golpe, o Burkina Faso foi lançado para a confusão e a incerteza por uma revolta militar que a junta militar no poder está a tentar reprimir, numa tentativa de restaurar a calma.
A presidência transitória do Burkina Faso disse que estava a realizar conversações com os militares na capital Ouagadougou na sexta – feira, não sendo claro se se tratava de uma tentativa de golpe.
O Burkina Faso tem sofrido ataques de extremistas islâmicos frequentes desde abril de 2015, cometidos por grupos ligados tanto à Al-Qaida como ao grupo Estado Islâmico, cujas ações afetam 10 das 13 regiões do país, especialmente no Norte. A insegurança fez com que o número de pessoas deslocadas internamente no Burkina Faso subisse para quase dois milhões, segundo números governamentais.