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Membro do Partido Comunista Chinês acusado de receber subornos no Tibete

todaySetembro 30, 2022 125

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Zhang Yongze “usou as suas antigas posições e poder para beneficiar outros” na obtenção de contratos governamentais e promoções, “aceitando em troca grandes quantias de dinheiro”, avançou a agência noticiosa oficial Xinhua, que cita a acusação.

O Tibete tem abundância de riqueza mineral e é administrado como um Estado policial, visando travar potenciais movimentos separatistas entre a população nativa, que é étnica, linguística e culturalmente distinta dos han, a etnia predominante na China. Protestos abalaram a região em 2008, contra o domínio do Partido Comunista e monopolização das oportunidades económicas por empresários e trabalhadores han, oriundos de outras partes da China. As forças de segurança esmagaram impiedosamente os protestos, com um número desconhecido de pessoas a serem presas ou executadas.

Na quarta-feira, um ex-responsável pelo combate à corrupção na China foi também indiciado por acusações de suborno. A acusação a Liu Yanping, que chefiou a filial do Ministério de Segurança do Estado da Comissão Central de Inspeção e Disciplina do PCC, está a ser encarada como mais um lembrete da promessa de Xi Jinping de combater a corrupção em todos os níveis de poder.

Na semana passada, o ex-vice-ministro da Segurança Pública Sun Lijun foi condenado à pena de morte com uma suspensão de dois anos por acusações de manipular o mercado de ações, aceitar subornos e outros crimes. O caso envolveu pelo menos dois ex-funcionários do ministério. Desde que assumiu a liderança do PCC, em 2012, Xi Jinping lançou uma vasta campanha anticorrupção, que resultou na punição de altos cargos do partido, líderes de empresas e organizações públicas, ou oficiais superiores do exército.

Editor: RNA

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