Os templos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola, cuja reabertura foi anunciada na terça-feira, voltaram a ser encerrados e serão entregues à direcção “legitimada pelo Governo de acordo com Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR), entidade que é igualmente fiel depositária dos templos que estavam apreendidos por ordem da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O director-geral adjunto do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR), Ambrósio Micolo, confirmou este sábado que o tribunal decidiu devolver o património que estava sob arresto à igreja.
“Mas é preciso que o tribunal notifique o INAR para que este seja autorizado a fazer a entrega e possa autorizar a reabertura dos templos”, disse, acrescentando que “os selos estavam colocados”, pelo que “os fiéis da Igreja Universal violaram o pressuposto legal”.
Ambrósio Micolo salientou que neste momento “já não existem alas, existe uma direcção da Igreja Universal”, e é “esta direcção legitimada pelo Estado angolano que vai recepcionar os templos que vão ser entregues pelo INAR, esta é que tem legitimidade para reabrir e exercer as suas actividades”.
O responsável adiantou, também, que mal o tribunal notifique o INAR este fará a devida comunicação à PGR para se proceder à entrega dos templos, sublinhando que “vai ser reposta a legalidade”.