O governo regional do estado brasileiro do Rio de Janeiro confirmou que a chuva que devastou a cidade de Petrópolis na noite de terça-feira já causou pelo menos 104 mortes. O último balanço do Ministério Público do Rio de Janeiro indica que pelo menos 35 pessoas estão desaparecidas.
Até às 23h30 desta quarta-feira, tinha, sido contabilizados 104 mortos, sendo que oito são crianças. Até à altura tinham sido resgatadas 24 pessoas mas 35 ainda estavam desaparecidas.
No local continuam as buscas 540 bombeiros, 210 polícias militares, 200 polícias civis e nove helicópteros.
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro montou um hospital de campanha e há ainda 190 equipamentos para desobstrução das vias.
O balanço de mortos, porém, ainda deve aumentar nesta localidade de 300 mil habitantes
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que acompanhou os trabalhos das equipas de resgate nos locais onde ocorreram desabamentos e cheias causados pela enxurrada em Petrópolis, descreveu a situação na área como “quase de que de guerra”.
Castro esteve no Morro da Oficina, onde os desabamentos causaram várias vítimas.
A prefeitura de câmara de Petrópolis decretou “estado de calamidade” e luto de três dias.
Esta não é a primeira vez que a região montanhosa do Rio de Janeiro foi atingida por fortes tempestades. Em 2011 ocorreu a maior tragédia meteorológica alguma vez registada no Brasil, quando as tempestades provocaram mais de 900 mortos e uma centena de desaparecidos em Petrópolis e cidades vizinhas.