Cerca de 400 execuções extrajudiciais foram registadas na República Democrática do Congo em novembro, das quais mais de 10% foram cometidas pelas forças de segurança congolesas, sendo as restantes atribuídas a grupos armados, informou a ONU.
Em todo o país, “os agentes do Estado foram responsáveis por 39% das violações documentadas, incluindo execuções extrajudiciais de, pelo menos, 40 pessoas (24 homens, nove mulheres e sete crianças)”, informou o Gabinete Conjunto dos Direitos Humanos da ONU na RDC no seu relatório mensal.
Quanto às restantes violações, “61% foram cometidas por combatentes de grupos armados, incluindo execuções sumárias de pelo menos 345 pessoas (258 homens, 61 mulheres e 26 crianças)”, acrescenta o relatório.
O Kivu do Norte e Ituri estão sob estado de sítio desde maio, decretado com o objetivo de pôr fim à atividade dos grupos armados.