A comissão organizadora da S. Silvestre, a tradicional corrida que sai às ruas de Luanda todos os anos a 31 de Dezembro, já está por dentro dos percalços que terá de ultrapassar para que tudo corra pelo melhor na prova que acontece dentro de apenas 10 dias. Ontem, 20 de Dezembro, os seus distintos membros e a direcção da Federação Angolana de Atletismo, estiveram nas ruas por onde passarão os atletas nessa prova de 10 kms. No final da checagem, o vice-governador da província para o Sector Político e Social, Dionísio da Fonseca, em nome da comissão organizadora da corrida, concluiu que, há ainda algum trabalho a fazer. O alto responsável da província deixou igualmente claro que há engajamento de todos os membros do seu sector que, acredita que até à data da realização da corrida tudo o que está mal será superado. Clique, no áudio abaixo e ouça:
Por sua vez o vice-presidente da Federação Angolana de Atletismo, Jorge Cruz, fez um pequeno balanço do trabalho desenvolvido e perspectivou o amanhã. Clique, no áudio abaixo e ouça:
De recordar que as zonas mais críticas do percurso são a avenida Alameda Manuel Van-Dúnem que apresenta ainda águas residuais e buracos para além do acesso ao Largo do Kinaxixe que, se debate com problemas de fraca iluminação e água no asfalto. Em relação à Avenida Revolução de Outubro, o terceiro ponto crítico, algumas árvores precisam de poda para permitir que a iluminação incida sobre a via. A edição 65 da São Silvestre de Luanda, está orçada em 81 milhões de kwanzas, contará com atletas da RDC, do Quénia e da Gâmbia. Em princípio deverão ficar de fora atletas da África do Sul, Botswana, Lesotho e Moçambique, países da Região Austral, que se debatem com a Ómicron a nova variante da Covid-19.