O Presidente da República, João Lourenço, disse esta quinta-feira, 23 de Setembro, nas Nações Unidas, que a diferença entre os países na administração das vacinas contra a Covid-19, é chocante. Para diminuir esta diferença, João Lourenço defendeu a liberalização da sua produção e distribuição. Esta preocupação, do Presidente angolano, foi apresentada durante a sua intervenção na Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre esta semana na sede da Organização, em Nova Iorque. Clique no áudio e ouça:
O Presidente João Lourenço criticou, ainda, os golpes de Estado em África, e exemplificou o Mali e a Guiné Conacri, defendendo uma intervenção mais musculada da comunidade internacional. Segundo João Lourenço, a posição das Nações Unidas não devia ficar pelas declarações, mas devia obrigar os actores a devolverem o poder aos Presidentes eleitos. O Chefe de Estado angolano diz também, que as Nações Unidas deviam exigir a libertação imediata, do Professor Alpha Condé, Presidente deposto no golpe de estado na República da Guiné. Clique no áudio e ouça:
Durante a sua intervenção, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, o Chefe de Estado angolano falou igualmente das alterações climáticas. João Lourenço mostrou-se, igualmente, preocupado com os incêndios florestais, vulcões e deslizamento de terras que têm devastado cidades inteiras. Para o Chefe de Estado angolano, é necessária uma maior solidariedade e colaboração com a classe científica, no sentido de se encontrar soluções, para esses desastres. Clique no áudio e ouça:
Fonte: RNA