Um grupo de pessoas saiu as ruas da capital angolana, Luanda, sábado, 24/10, na tentativa de se manifestar contra o elevado custo de vida e exigir realização de eleições autárquicas em 2021, violando o recente decreto sobre a situação de calamidade pública em vigor até 30 de Novembro, que proíbe o ajuntamento de mais de cinco pessoas, na via pública em Angola.
A tentativa de manifestação deu lugar à actos de vandalismo e arruaça o que provocou inúmeros danos a terceiros, nomeadamente, moradores das zonas adjacentes, utentes de viaturas e peões.
Designados como activistas da sociedade civil, os manifestantes reivindicavam a criação de mais postos de trabalho em Angola, acabando por promover barricadas nalgumas estradas de Luanda, queima de pneus, o que bloqueou a circulação do trânsito, durante algumas horas.
Os destacamentos da polícia nacional na tentativa de conter os estragos dos manifestantes procederam a detenção de várias pessoas, tendo a situação se normalizado momentos depois com a retoma da circulação rodoviária.
De notar que, o decreto presidencial da situação de calamidade pública, com novas medidas de combate a prevenção da Covid-19, em Angola, entrou em vigor, precisamente, neste sábado 24 de Outubro.