O Estado angolano está a proceder ao mapeamento das línguas nativas em Angola. Sob execução do Ministério da Cultura, o mapeamento procura dar um estatuto as línguas que por essa altura não passa de línguas étnicas. Entretanto, o processo conhece casos complicados devido a grandes emigrações de pessoas do campo para as cidades. Mas ainda assim, o Ministro da Cultura Filipe Zau diz que o trabalho vai ser concluído, sem, no entanto, definir um horizonte temporal. Clique no áudio e ouça:
O Ministro Filipe Zau mostra o desafio de se conferir novo estatuto às línguas nativas em Angola, e tomou o caso da língua Fiote, cuja tradução em português é algo que pode não dignificar a pessoa humana. Este caso que não é único no processo está a marcar o processo de mapeamento das línguas de Angola, com debates com especialistas e autoridades tradicionais. Clique no áudio e ouça:
O Ministro Filipe Zau, mostrou a necessidade do actual mapeamento das línguas, cujo último estudo foi levantado há mais de 50 anos pelo etnólogo José Redinha, e que a data, já defendia actualização face a mudança das identidades que são dinâmicas. Clique no áudio e ouça: