A UNITA considera que as perspectivas abertas com o alcance da paz em 2002 contrastam com a realidade actual do país.
Numa nota por ocasião do 4 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA afirma que a “ausência da institucionalização do Poder Local
Autárquico, o aumento expressivo da pobreza e do índice de desemprego com ênfase no seio da juventude em idade activo são disso exemplo.
O partido do galo negro aponta ainda a “subida descontrolada de preços dos produtos da cesta básica e a perda do poder de compra do salário dos trabalhadores” para descever a situação reinante no país.
Outras questões apontadas pelo maior partido da oposição são os “crescentes indicadores da corrupção, a interferência e controlo dos órgãos judiciais pelo Poder Político e a partidarização e sequestro dos Órgãos Estatais de Comunicação Social”.
A UNITA diz reiterar a sua predisposição para o diálogo com o Governo para que este “conclua a efectiva inserção social dos ex-combatentes bem como devolva o património
material do partido”.
Por acreditar na virtude do diálogo, como forma suprema de solução dos problemas
dos homens, “a UNITA continuará aberta a todos os parceiros sociais para,
consensualmente, serem encontradas as melhores soluções para os mais relevantes
problemas que Angola e os Angolanos, conclui a declaração por ocasião do Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.