O Presidente do Madagáscar, Andry Rajoelina, apelou ao respeito pela Constituição em vigor, durante a sua primeira intervenção pública desde a adesão de militares aos manifestantes que, no fim de semana, contestaram o seu poder.
A contestação, que inicialmente visava denunciar os cortes constantes de água e electricidade, evoluiu para grandes protestos contra o Presidente.
O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, terá sido retirado do país este domingo, 12 de Outubro, a bordo de um avião militar francês, na sequência de um acordo com o Presidente francês Emmanuel Macron. As autoridades francesas negam qualquer ingerência nos assuntos internos malgaxes e afirmam que não intervêm na crise política em curso. Até agora, não existem confirmações independentes desta alegada exfiltração.
Entretanto, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana reuniu-se ontem, em Adis Abeba, na Etiópia, para analisar a situação de emergência no Madagáscar.
Durante o encontro, foram avaliadas a instabilidade política e humanitária no país, tendo sido propostas medidas de apoio ao governo e de protecção da população.