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Dois cidadãos russos e dois angolanos acusados de associação criminosa, introdução ilícita de moeda estrangeira, falsificação de documentos, terrorismo e financiamento ao terrorismo continuam em prisão preventiva

todayAgosto 13, 2025 28

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O Serviço de Investigação Criminal – SIC informa que, no âmbito de um processo-crime em investigação, que inicialmente levou à detenção de três cidadãos nacionais, foram também detidos, mediante mandados, dois cidadãos estrangeiros de nacionalidade russa.

De acordo acordo com o SIC, após cumpridas todas as formalidades junto do Ministério Público, os detidos foram apresentados ao Juiz de Garantias, que aplicou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, aos cidadãos russos Ígor Racthin, de 38 anos, e Lev Lakshtanov, de 64 anos, bem como aos cidadãos angolanos Amor Carlos Tomé, de 38 anos, e Oliveira Francisco, de 32 anos. Os factos apurados enquadram-se nos crimes de associação criminosa, falsificação de documentos, introdução ilícita de moeda estrangeira, terrorismo e financiamento ao terrorismo.

Já ao cidadão angolano Caetano Agostinho Muhongo Capitão, de 58 anos, foi restituída a liberdade, mediante termo de identidade e residência.

Após a detenção dos cidadãos estrangeiros, o Ministério do Interior comunicou o caso ao Ministério das Relações Exteriores, que por sua vez informou a respetiva missão diplomática.

Segundo o SIC, as investigações revelaram que os cidadãos russos são operacionais da organização África Politology, cuja actividade inclui promover campanhas de desinformação, manipulação de mídia local e infiltração em processos políticos, fomentando actos de subversão.

Ainda de acordo com a investigação, esses cidadãos entregaram elevadas somas em moeda nacional e estrangeira a jornalistas, políticos, associações profissionais e produtores de conteúdo digital para apoiar as suas acções.

Ainda de acordo com o SIC, foi igualmente apurado que a África Politology não actua apenas com propaganda digital e notícias falsas: a organização também financia manifestações encenadas, corrompe jornalistas e molda a narrativa pública a favor dos seus interesses estratégicos.

Na posse dos detidos foram apreendidos computadores, pen drives, cartões SIM, telemóveis, documentos diversos (incluindo alguns codificados) e somas avultadas em moeda nacional e estrangeira.

Com esta operação, o SIC afirma ter frustrado várias manifestações que estavam agendadas para as províncias de Luanda e Benguela.

As investigações prosseguem com vista à identificação e captura de outros suspeitos, bem como ao esclarecimento integral dos factos.

Editor: Juliana Nunes

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