
Chegou hoje ao fim, em Luanda, a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos–África, evento que reuniu mais de 1.500 participantes de 35 países, incluindo 12 Chefes de Estado e de Governo, representantes da Administração dos EUA, líderes empresariais e instituições financeiras internacionais.
Sob o lema “Caminhos para a Prosperidade: Uma Visão Partilhada para a Parceria EUA–África”, a cimeira foi palco de compromissos de investimento estratégicos, com destaque para o anúncio de 5 mil milhões de dólares mobilizados pelos EUA para o desenvolvimento do Corredor do Lobito – projecto de integração regional que liga Angola à República Democrática do Congo e à Zâmbia.
Durante quatro dias, o encontro abordou temas-chave como energia e transição verde, minerais críticos, inovação tecnológica, saúde, comércio intra-africano e liderança jovem. A jornada de encerramento contou com painéis sobre espaço, inovação, desporto e balanço das parcerias com o sector privado.
Entre os principais acordos firmados, destacam-se parcerias com as empresas Mitrelli, Sun Africa, Cybastion e Acrow Bridge, novos programas de financiamento para PME africanas e protocolos em áreas como inteligência artificial, cibersegurança e produção de dispositivos médicos. Foi igualmente formalizada a cooperação tripartida entre Angola, RDC e Zâmbia no quadro do Corredor do Lobito.
No discurso de encerramento, o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, classificou o evento como «a melhor cimeira de negócios Estados Unidos–África já realizada», sublinhando o papel de Angola como facilitador da integração económica e promotor da estabilidade regional.
Organizada em parceria com o Corporate Council on Africa (CCA), a cimeira foi amplamente elogiada por líderes empresariais e diplomáticos. A próxima edição está prevista para 2026, com Angola a manter-se como referência de continuidade diplomática e económica no continente africano.