Economistas angolanos consideram que o retorno de Angola à lista cinzenta da União Europeia já era previsível, devido a algumas inconformidades identificadas no país.
A Comissão Europeia, através do GAFI – Grupo de Ação Financeira Internacional, actualizou a lista de países com riscos significativos no combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. Angola consta da lista, juntamente com outros onze países.
No caso específico de Angola, permanecem por cumprir 17 pressupostos exigidos pelas normas internacionais.
O economista Paulo Forquilha alerta que ainda existem sectores fora do sistema financeiro que precisam alinhar-se com os padrões internacionais no combate ao branqueamento de capitais. Clique no áudio e ouça:
O especialista reforça ainda a necessidade de a Comissão Nacional reforçar o seu trabalho, a fim de evitar que Angola migre da lista cinzenta para a lista negra. Clique no áudio e ouça:
Também o economista Mário Bernardo defende que o país deve estabelecer prioridades claras, com vista à obtenção de resultados concretos no curto prazo, de forma a reverter o cenário actual e evitar sanções mais severas. Clique no áudio e ouça: