Assinala-se hoje, 25 de abril, o Dia Mundial de Combate à Malária, uma data que serve de alerta para a necessidade contínua de prevenção, tratamento eficaz e mobilização comunitária contra uma das principais causas de morte em África.
Em Angola, os dados mais recentes revelam avanços importantes na luta contra a doença.
Entre 2022 e 2023, o país conseguiu reduzir em 19% os óbitos por malária, passando de 12.480 mortes em 2022 para 10.089 em 2023, segundo uma nota oficial do Ministério da Saúde.
Apesar dos progressos, Angola continua entre os quatro países africanos com o maior número de casos reportados em 2022, ao lado da Nigéria, República Democrática do Congo e Uganda.
A província de Luanda permanece como um dos principais focos da doença. No primeiro trimestre de 2025, foram registados 414.167 casos e 422 mortes, uma redução considerável em relação ao mesmo período de 2024, quando se registaram 851 óbitos.
A coordenadora provincial da malária, Nadir de Carvalho, aponta os municípios de Cazenga, Cacuaco e Viana lideram o número de infecções. Clique no áudio e ouça:
Nadir Carvalho destaca como principais desafios a automedicação e a chegada tardia dos doentes aos hospitais. Clique no áudio e ouça:
De acordo ainda com Nadir de Carvalho, para 2025, está previsto um reforço das acções de prevenção e sensibilização, com o objectivo de reduzir ainda mais o impacto da doença. Clique no áudio e ouça: