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Já tem data o julgamento dos elementos implicados no caso conhecido como Operação Rastejante.
O Tribunal Provincial do Huambo marcou para 10 de março o início da sessão de julgamento dos 7 acusados de actos preparatórios de terrorismo no âmbito da visita do Presidente norte-americano Joe Biden.
O grupo é acusado dos crimes de Associação Terrorista, Fabrico, Aquisição ou Posse de Substâncias Explosivas, Tóxicas e Asfixiantes, além da Falsificação de Armas Proibidas.
Segundo a acusação, o grupo pretendia realizar ataques terroristas durante a visita do antigo Presidente americano Joe Biden a Luanda.
O plano foi preparado para ser executado em outubro do ano passado no, data em que Biden tinha previsto visitar Angola.
Dirigido por um cidadão que se intitula presidente do movimento revolucionário, eles pretendiam explodir a Refinaria de Luanda, o Palácio Presidencial, a Assembleia Nacional, a Embaixada dos Estados Unidos, o Hotel Intercontinental, a subestação eléctrica do Huambo, a sede da SIC e os reservatórios de combustível da Sonangol.
Ao apresentar o caso, o Serviço de Investigação Criminal indicou que o grupo foi monitorado e foram encontrados em sua posse 60 explosivos e produtos tóxicos e asfixiantes.