Em declaração sobre o 4 de Janeiro, dia dos Massacres da Baixa de Cassanje, a FNLA, diz que os camponeses desta região influenciados por André Rosário Neto, natural de Malanje, ex-seminarista, credenciado como enviado especial do Cónego Manuel das Neves, de Luanda para Leopoldiville, actual Kinshasa, tinham protagonizado uma greve.
A acção segundo a Declaração da FNLA assentava na recusa de continuar a dedicar-se ao cultivo de algodão, devido as condições inaceitáveis pagas pelos produtos pela COTONANG, empresa Luso-Belga, e agravada pela proibição de cultivarem outros para a sua subsistência.
Em resposta, revisita o partido dos irmãos, a aviação militar portuguesa lançou indiscriminadamente bombas NAPALM, que vitimaram mortalmente a população da Baixa de Cassanje.
Para a FNLA, passados 64 anos, importa que as gerações vindouras conheçam os factos, respeitem, dignifiquem e honrem a memória dos Heróis da Baixa de Cassanje e valorizem a região da Baixa de Cassanje como um dos berços históricos da luta de libertação nacional.