A cidade de Paris vestiu-se de gala esta segunda-feira, 28 de outubro, para mais uma edição da Bola de Ouro. O prémio de melhor jogador do mundo foi entregue ao espanhol Rodri Hernández, que sucedeu ao argentino Lionel Messi.
O hispânico, actualmente a recuperar de uma grave lesão no joelho contraída em setembro, participou no inédito ‘tetra’ do Manchester City em Inglaterra, na conquista da Supertaça Europeia, em agosto de 2023, e do Mundial de clubes, em dezembro do mesmo ano.
Rodri participou também no título europeu de Espanha, além de ter sido eleito o melhor jogador do torneio continental de selecções.
Há 64 anos que um futebolista espanhol não era agraciado com o ‘Ballon D’Or’, sendo que o último foi Luis Suárez, em 1960, já depois de Alfredo di Stéfano ter recebido o troféu em 1957 e 1959.
A cerimónia ficou pejada de polémica ainda antes de ter começado. O internacional brasileiro Vinícius Jr. era o favorito a vencer a distinção, mas acabou por perder o prémio para o jogador do Manchester City. Sabendo disso de antemão, o canarinho e a comitiva do Real Madrid não marcaram presença no Théâtre du Châtelet, em Paris.
No feminino, Aitana Bonmatí (Barcelona e Espanha) foi eleita a melhor jogadora de futebol feminino pelo segundo ano consecutivo.
Já o prémio Lev Yashin, entregue ao melhor guarda-redes do ano, foi para o argentino Dibu Martínez.
Lamine Yamal conquistou o prémio Kopa, que distingue o melhor jogador sub-21.
No capítulo dos treinadores, Carlo Ancelotti foi eleito o melhor do ano, com o prémio feminino a seguir para Emma Hayes, antiga treinadora do Chelsea e actual seleccionadora dos EUA. O Real Madrid foi a equipa masculina do ano, ao passo que o Barcelona venceu a distinção feminina.
Fonte: Notícias ao Minuto