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Brasileira Rosita Milesi vence prémio da ONU por décadas de apoio a migrantes

todayOutubro 9, 2024 26

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A irmã Rosita Milesi ganhou o prémio Nansen do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados pela dedicação de décadas aos migrantes no Brasil, iniciada nos anos de 1990 com o acolhimento de milhares de angolanos.

O prémio, atribuído anualmente, foi batizado em homenagem ao explorador, cientista, diplomata e humanitário norueguês Fridtjof Nansen e é concedido a uma pessoa, grupo ou organização que tenha ido além do dever na proteção de refugiados, deslocados internos ou apátridas.

“Sinto-me muito feliz por poder ter dedicado tantos anos a esta causa. É a grande motivação da minha vida”, disse, em entrevista à Lusa, Rosita Milesi, da Congregação das Irmãs Scalabrinianas desde 1964.

Em 1999, fundou, em Brasília, o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), uma associação sem fins lucrativos, da qual é diretora, e que se dedica ao atendimento jurídico e social, ao acolhimento humanitário e à integração social e laboral de migrantes, requerentes de asilo, refugiados e apátridas, com foco naqueles em situação de maior vulnerabilidade.

“Há centenas de pessoas que foram um grande apoio para mim, não apenas pessoas individualmente, mas também organizações internacionais, nacionais, governos também”, enalteceu.

O comité do prémio Nansen 2024 para os Refugiados também homenageou mais quatro nomeados regionais.

Em África, Maimouna Ba, uma ativista baseada no Burkina Faso que ajudou mais de 100 crianças deslocadas a regressar às salas de aula e capacitou 400 mulheres deslocadas a ganhar independência financeira.

Deepti Gurung, na Ásia-Pacífico, uma ativista nepalesa que fez campanha para reformar as leis de cidadania do país, depois de saber que duas filhas se tinham tornado apátridas.

Na Europa, Jin Davod, uma jovem empreendedora social, que se baseou na sua própria experiência como refugiada para criar uma plataforma que presta apoio em matéria de saúde mental a sobreviventes de traumas, incluindo refugiados e comunidades locais.

E, por fim, no Médio Oriente e Norte de África, Nada Fadol, uma refugiada sudanesa que mobilizou ajuda essencial para centenas de famílias que fugiram para o Egito em busca de segurança.

 

Editor: Carla

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