Acompanham Sissoco Embaló os ministros Carlos Pinto Pereira, dos Negócios Estrangeiros, Soares Sambu, da Economia, Plano e Integração Regional, Malam Sambu, dos Recursos Naturais, e Fatumata Djau, secretária de Estado da Cooperação Internacional.
Antes de embarcar para Pequim, ainda no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, de Bissau, Embaló afirmou que, “desta vez”, não vai à China pedir.
“Não, desta vez não levo nada para pedir. Não podemos ser um país de pedintes”, disse o Presidente guineense, ao responder à pergunta sobre se vai voltar a abordar os pedidos que fez aquando da sua visita oficial à China, em julho último.
Na altura, entre outros assuntos, Umaro Sissoco Embaló disse ter pedido à China a construção de, pelo menos, 300 quilómetros de estradas, um campus universitário para 12 mil estudantes e o reforço de bolsas de estudos para alunos guineenses.
O Presidente guineense salientou o facto de ser um dos oradores durante o FOCAC, encontro que “juntará quase todos os chefes de Estado e de Governo” africanos.
Na quinta-feira, Umaro Sissoco Embaló fará uma comunicação sobre o tema: “Industrialização da agricultura em África”.
“É uma questão `júnior` [de menor importância] ter calhado a mim, como Presidente da Guiné-Bissau, podia ter calhado a outro chefe de Estado guineense”, declarou.
Embaló disse esperar que os empresários guineenses e os chineses aproveitem o fórum para desenvolver parcerias.
Fazem parte da comitiva de Sissoco Embaló três empresários ligados à Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), entre os quais o próprio presidente da instituição, Mama Samba Embaló.
O Presidente guineense anunciou que, após o FOCAC, vai realizar visitas de Estado ao Vietname, um dos principais compradores da castanha do caju guineense, e aos Emirados Árabes Unidos.
O FOCAC 9, com o lema “Unir as Mãos para avançar a modernização e construir uma comunidade de alto nível sino-africana com um futuro partilhado”, realiza-se de quarta a sexta-feira em Pequim.