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Ministério da Saúde diz que Angola continua não registar casos de Varíola dos Macacos

todayAgosto 16, 2024 287

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Por conta do aumento de casos de Varíola dos Macacos, agravada pelo surgimento de uma nova variante, mais contagiosa e letal com tendência a espalhar-se por mais países africanos, em Comunicado de Imprensa, o Ministério da Saúde dá a conhecer a opinião pública nacional que mantém activo o estado de alerta no sentido de evitar que a doença entre no nosso país ou, no caso de isso acontecer, ser de imediato detectada e dado o tratamento próprio recomendado pelos protocolos da Organização Mundial da Saúde – OMS.

O documento que a Redacção On-line da RNA teve acesso, dá conta que no âmbito do Plano Nacional de Contingência para o Controlo da
Varíola do Macaco para a implementação de acções de prevenção e resposta rápida de um provável surto da doença, o Ministério da Saúde tem as suas equipas de Vigilância Epidemiológica em alto estado de alerta, especialmente nos postos fronteiriços com os
países vizinhos e para possibilitar uma resposta rápida em caso de necessidade, estão
preposicionados em unidades sanitárias, os materiais biossegurança, assim como
medicamentos necessários. E está a decorrer uma campanha de Comunicação e
Promoção da Saúde para alertar as populações para os comportamentos correctos de
prevenção da doença.

O Ministério da Saúde comunica ainda que Angola, até ao momento, não registou nenhum
caso da doença denominada Varíola do Macaco (Monkeypox), mas ainda assim, são reiteradas as seguintes medidas de prevenção:

1. Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool gel;

2. ⁠Não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos,
kambuíge e esquilos);

3. Evitar a exposição directa à carne e sangue destes animais;

4. ⁠Evitar o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais e sintomas acima
referidos, bem como materiais e utensílios por eles usados (vestuário, roupas de cama, toalhas, pratos, copos, talheres, etc);

5. Usar luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais nos procedimentos de abate;

6. No caso de detectar algum dos sintomas acima referenciados, deve dirigir-se imediatamente à unidade de saúde mais próxima.

Na nota, o Ministério da Saúde apela à Sociedade que mantenha a calma e serenidade, evitando disseminar informações não confirmadas ou de fontes duvidosas. As únicas informações a considerar fidedignas são aquelas comunicadas pelos órgãos oficiais do MINSA, não devendo a população dar crédito a quaisquer outras que não mais fazem que criar a incerteza e o pânico na população.

Editor: Juliana Bidy

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