“Não. Qualquer que seja a configuração que saia das próximas eleições, assumirá a responsabilidade de implementar as medidas aqui adotadas e realizar a conferência em Bissau”, respondeu o ministro em declarações à Lusa, em São Tomé.
O ministro, que tem também a tutela da Cooperação Internacional e das Comunidades, falava depois do Conselho de Ministros da CPLP, que decorreu hoje, em São Tomé, ter confirmado que será em Bissau a 17 de julho de 2025 que se vai realizar a sua próxima reunião.
Para já, “ficou marcada a reunião do próximo Conselho de Ministros”, que prepara a Cimeira de chefes de Estado e de Governo, disse.
“Em princípio, no dia seguinte será a Cimeira. Mas, para já, o que está marcado é o Conselho de Ministros”, detalhou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau.
“É uma decisão que resulta da última cimeira de Chefes de Estado, e hoje viemos apenas confirmar a data e a nossa total disponibilidade”, referiu.
Realçou ainda que esse Conselho de Ministros, a 17 de julho de 2025, coincide com a data em que a CPLP vai comemorar 29 anos.
“Será uma data simbólica também para nós”, afirmou, reiterando que o país está preparado para assumir a próxima presidência rotativa, de dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.
O Presidente da Guiné-Bissau, Sissoco Embaló, convocou eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, na sequencia da sua decisão, em dezembro de 2023, de dissolver o parlamento, que tinha sido eleito em junho, alegando uma grave crise institucional no país e uma tentativa de golpe de Estado.
A CPLP tem como estados-membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Timor-Leste.