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Sobe para 30 número de mortos em manifestações no Quénia

todayJunho 29, 2024 15

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Pelo menos 30 pessoas foram mortas nas manifestações anti-governamentais no Quénia, de acordo com um balanço publicado, este sábado, pela Human Rights Watch.

A ONG chegou a este número com base em “relatos de testemunhas oculares, informações publicamente disponíveis e registos hospitalares e funerários”.

Um relatório anterior do organismo oficial de proteção dos direitos humanos (KNHRC) estimava em 22 o número de pessoas mortas no país. O Grupo de Trabalho para a Reforma da Polícia, um grupo de ONG locais que inclui a secção queniana da Amnistia Internacional, declarou que, até à noite de 25 de junho, tinha contabilizado 23 mortes “causadas por disparos da polícia”.

Segundo a Lusa, as autoridades não deram qualquer explicação sobre este dia mortífero, que ficou marcado, em particular, pela invasão do Parlamento por manifestantes, pouco depois de os deputados terem votado o  projeto de orçamento para 2024-25, que introduzia aumentos de impostos.

De acordo com a HRW, os seus investigadores viram 26 corpos de manifestantes em várias morgues de Nairobi e outras investigações “mostram que a polícia matou pelo menos três pessoas na cidade de Eldoret, uma pessoa em Nakuru e uma em Meru”, afirmou a ONG num comunicado.

A HRW também relatou o testemunho de um ativista dos direitos humanos que afirmou que 22 pessoas foram mortas por “soldados” em Githurai, a cerca de 20 quilómetros a norte de Nairobi.

Depois de duas manifestações pacíficas em 18 e 20 de junho, o terceiro dia do movimento “Occupy Parliament”, lançado nas redes sociais para se opor ao projeto de orçamento 2024-25 do Governo liderado pelo Presidente William Ruto, que prevê a introdução de novos impostos, registou vários incidentes violentos.

O protesto foi fortemente mobilizado no seio da “Geração Z” (jovens nascidos por volta do ano 2000), antes de arrastar quenianos de todas as idades. O slogan anti-impostos tornou-se anti-Governo.

Na quarta-feira, o Presidente Ruto anunciou a retirada do projeto de orçamento votado pelo Parlamento.

 

Editor: Carla

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