Pelo menos, 43 sites de Telemedicina foram, até à data, implementados nos hospitais das províncias de Luanda, Huambo, Lunda-Sul, Moxico, Uíge e Huíla, através dos serviços disponibilizados pelo Angosat-2, segundo dados da Infrasat a que o Jornal de Angola teve acesso.
Em Luanda, os serviços de telemedicina funcionam nos hospitais do Américo Boa Vida, David Bernadino, Josina, Machel, Prenda, Catete, Quiçama, e na Maternidade Lucrécia Paim.
Na Lunda-Sul, o serviço está disponível nas unidades de saúde da Dala, Cacolo, Muconda, Hospital Geral da Lunda-Sul e na Maternidade Provincial. No Huambo, Hospital Central, da Caála do Bailundo, do Mungo, da Longonjo, do Ekunha, da Tchicala Tcholoaga, do Londuimbale, do Ucuma, do Catchiungo e do Chinjenje.
Já no Moxico, beneficiam do serviço de telelemedicina o Hospital Provincial, do Bundasdo Camanongue, do Léua, do Luacano, do Luau, do Luachazes, Hospital Municipal do Lumege, do Alto Zambeze. Na província do Uíge, está disponível no Hospital Geral, da Catepa, do Negage, de Sanza Pombo, do Maquela do Zombo e do Quimbele.
Na Huíla, funciona no Hospital Central do Lubango, da Jamba, da Cacondae na Maternidade provincial.
De acordo com a mesma fonte, o projecto Telemedicina visa proporcionar assistência médica de qualidade a todos os angolanos, independentemente da sua localização geográfica. “É importante compreender que a Telemedicina não depende exclusivamente da internet, mas sim de um conjunto de infra-estruturas que permitem a troca de informações médicas entre profissionais de saúde e pacientes”.
Entre as principais vantagens da Telemedicina destacam-se a possibilidade de acesso à saúde para populações em áreas remotas, tratamento e cuidados ao paciente, sem obrigatoriedade de deslocações, atendimento e qualidade de serviços, com equidade e universalidade.
De acordo com a Infrasat, com a utilização deste serviço tecnológico no sector da Saúde “independentemente da localização geográfica dos pacientes permite maior conforto no processo de diagnóstico e tratamento, torna-se mais ágil e eficiente, sendo que os locais de difícil acesso têm a oportunidade de se contactar com profissionais de saúde especializados”.
A Rede Nacional de Telemedicina foi implementada em 2018, no âmbito dos projectos sociais do Angosat-2. O projecto visa o alcance das metas da política de saúde traçadas no Programa de Desenvolvimento Nacional (PDN) para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde.