O Fórum uma iniciativa das duas instituições angolanos, permitiu fazer uma abordagem profundo sobre os pontos fortes e fracos do agronegócio em Angola e apontar caminhos para o aumento da produção interna e consequentemente diversificação da economia nacional
Subdividido em seis temas, o certame cujo Acto de abertura foi presidido pelo vice governador do Huambo para o Sector Político Social e Económico Angelino Elavoco em representação da governadora Lotti Nolica, procedeu a uma discussão exaustiva dos factores de estrangulamento do fomento do agronegócio.
O mau estado das vias de acesso as áreas de maior produção, a dificuldade no acesso aos factores de produção, assim como do crédito junto da Banca, conformam o leque de preocupações apresentadas pelos mais de trezentos participantes.
Acadêmicos, empresários agrícolas, representantes de cooperativas, estudantes entre outros convidados, participaram desta abordagem crítica que elencou a introdução de novas tecnologias, da ciência e do conhecimento para um agronegócio em Angola assente em padrões internacionais, com toda a sua cadeia funcional desde o acesso aos insumos, a produção, distribuí e comercialização.
No certame no administrador do Banco BIC Jorge Veiga ao falar sobre: ” O Papel da Banca e o Apoio às Iniciativas Empresariais” lamentou o Facto do Banco BIC ter financiado com um valor estimado em cerca de vinte e um mil milhões de kwanzas diversas solicitações de crédito e o Huambo viu apenas um projecto aprovado por reunir as condições e regras exigidas.
De acordo com o preletor a culpa não é do Banco mas sim dos promotores que não souberam apresentar um plano de viabilidade convivente.
Disse ainda na sua abordagem que os Bancos não são ” Casas da Misericórdia” e todos os projectos a serem financiados devem comportar um plano que permita o seu reembolso.
O quarto fórum BIC-RNA decorreu no auditório Gabriela Antunes do CEFOJOR- HBO sob o lema: O Agronegócio na Província do Huambo.
A província do Bié, aproveitou a oportunidade para falar da sua experiência na produção de grãos e cereais, por via do engenheiro Felisberto Capepula director do Gabinete Provincial da Agricultura.
