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Forças Armadas brasileiras assumem segurança de aeroportos e portos no Rio de Janeiro e S. Paulo

todayNovembro 6, 2023 60

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VORU, ESTONIA – MAY 26: Soldiers from Royal Welsh Battlegroup take part in maneuvers during NATO exercise Hedgehog on the Estonian Latvian border on May 26, 2022 in Voru, Estonia. Military personnel from fourteen countries sees fifteen thousand troops take part in one of the largest exercises to take part in the Baltics. Among them are British units from the Royal Tank regiment and Royal Welsh Battlegroup, UK military presence has doubled in Estonia in response to the Russian invasion of Ukraine. (Photo by Jeff J Mitchell/Getty Images)

As Forças Armadas brasileiras começaram hoje a assumir a segurança dos principais portos e aeroportos dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, medida de emergência que se prolonga até 03 de maio de 2024.

O decreto de garantia da lei e da ordem (GLO), autorizado a semana passada pelo Presidente, Luís Inácio Lula da Silva, perante o aumento da insegurança, será aplicado nos portos de Itaguaí, no Rio de Janeiro, e de Santos, em São Paulo, bem como no aeroporto paulista de Garulhos e no Galeão, no Rio de Janeiro.

Lula explicou, quando autorizou a medida, que este mecanismo visa combater o crime organizado e contará com uma comissão de acompanhamento formada pelas forças de segurança e criada pelos Ministérios da Justiça e da Defesa.

A operação das Forças Armadas contará também com a cooperação das diferentes forças policiais a nível federal, bem como de outras organizações de segurança responsáveis ??pelo controlo e segurança de portos, aeroportos e fronteiras.

“A Polícia Federal ampliará as ações e operações de Inteligência para apreensão e busca de bens pertencentes a quadrilhas e milícias, especialmente no Rio de Janeiro”, afirmou o Presidente brasileiro durante a assinatura do decreto, no Palácio do Planalto, na semana passada.

Por sua vez, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que serão destacados cerca de 3.700 militares do Exército, Força Aérea e Marinha para aquela missão, os quais, embora tenham funções policiais, não terão por objetivo substituir a polícia.

Dino destacou as palavras do Presidente, segundo as quais os militares não serão utilizados para combater o crime organizado nas ruas, tarefa reservada à polícia.

A medida surge após o aumento da insegurança nos dois principais estados do país, especialmente no Rio de Janeiro, onde a morte do chefe paramilitar Matheus da Silva Rezende, vulgo Faustão, durante uma operação policial teve como resposta o incêndio de cerca de 30 autocarros da rede de transporte público da cidade.

Editor: Carla

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