A consultora Capital Economics considera que a economia de Angola vai crescer 1,5% este ano e entrar em recessão no próximo ano, contraindo-se 0,5% devido aos efeitos da baixa produção petrolífera e depreciação do kwanza.
A consultora Capital Economics considera que a economia de Angola vai crescer 1,5% este ano e entrar em recessão no próximo ano, contraindo-se 0,5% devido aos efeitos da baixa produção petrolífera e depreciação do kwanza.
Na nota, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas da Capital Economics escrevem que “o PIB deverá expandir-se apenas 1,5% este ano, seguido de uma contração de 0,5% em 2024” e admitem que “as previsões estão bem abaixo do consenso dos analistas, que esperam crescimentos de 2,1% e 2,8% para este e o próximo ano”.
A nota, divulgada na sequência da revisão em baixa da previsão de crescimento do Governo, que aponta agora para uma expansão económica de 0,9%, lembra que a economia angolana cresceu 2,7% no último trimestre do ano passado e 0,4% no primeiro trimestre deste ano, e acrescenta que “é duvidoso que as coisas melhorem nos próximos trimestres”.
A redução no setor do petróleo e os atrasos nos investimentos nesta indústria “significam que a produção vai cair ainda mais, o que, juntamente com os preços mais baixos do petróleo face a 2022, causaram uma redução na balança corrente”, dizem os analistas, prevendo ainda que a inflação suba significativamente este ano.
A desvalorização do kwanza, que perdeu 40% do valor face ao dólar, a imposição de medidas de austeridade, incluindo o corte nos subsídios aos combustíveis, “vão empurrar a inflação para mais de 25% nos próximos meses”, estimam os analistas, que preveem também que o banco central responda com uma subida de 300 pontos-base na taxa de juro diretora, para 20%.
Relativamente aos pagamentos de dívida, que se tornam mais caros com a desvalorização da moeda, já que a maior parte da dívida é em moeda externa, a Capital Economics antevê uma subida do rácio da dívida face ao PIB, mas considera que “Angola vai conseguir evitar um `default`”, alertando, ainda assim, que “evitar um `default` soberano será mais difícil se houver um súbito aperto das condições de financiamento externo ou uma queda nos preços petrolíferos”.
Editor: Carla
Canal A UNIMOS O PAÍS
Rádio Cinco A VICTÓRIA DO DESPORTO
Ngola Yetu NGOLA YETU
Rádio Cultura Angola UMA RÁDIO PARA TODOS
RNA Internacional CONNECTING ANGOLA TO THE WORLD
Rádio Cuando Cubango A SINTONIA DAS TERRAS DO PROGRESSO
Rádio Cunene A RÁDIO DE OMBALA GRANDE
Rádio Moxico A SINTONIA DA PAZ
Rádio Cabinda A SINTONIA DAS TERRAS DE MAKONGO, MANGOIO E MALOANGO
Rádio Huila A SINTONIA DA MUMUILA
Rádio Lunda Norte SINTONIA SAMANHONGA
Rádio Luanda A SINTONIA DA KIANDA
Rádio Benguela A VOZ DAS ACÁCIAS
Rádio Zaire A SINTONIA DO KULUMBIMBI
Rádio Huambo A SINTONIA DA RADIO CIDADE VIDA
Rádio Cuanza Sul INFORMAR PARA GERAR PROGRESSO
Rádio Malange A SINTONIA DA PALANCA NEGRA GIGANTE
Rádio Bié A VOZ DO CORAÇÃO DE ANGOLA
Rádio Uige A SINTONIA DO BAGO VERMELHO
Rádio Lunda Sul A SINTONIA DIAMANTE
Rádio Namibe A SINTONIA DA WELWITCHIA MIRABILIS
Rádio Cuanza Norte A SINTONIA DA PORCELANA
Rádio Bengo A SINTONIA NGANDU
Rádio Lobito A SINTONIA DA SALA DE VISITA DE ANGOLA
Rádio Viana A SINTONIA SATÉLITE
Rádio Cacuaco INFORMAÇÃO COM RIGOR E ISENÇÃO
Rádio Cazenga SINTONIA AMIGA