O chefe da missão de observação eleitoral da União Africana (UA) às legislativas da Guiné-Bissau, Joaquim Chissano, destacou hoje a “calma” com que o processo decorreu e apelou para que tudo se mantenha pacífico após o ato eleitoral.
“Fomos verificar a votação em muitas mesas de voto em Bissau e foi impressionante a calma e o sossego em que tudo se passava”, afirmou Joaquim Chissano, após o encerramento das urnas.
“Costumo, e fiz de novo desta vez, falar com os agentes dos partidos políticos para ver se estão satisfeitos. Não só estavam satisfeitos como vi como colaboravam entre si, para que o processo corresse bem e todos entendiam a mesma coisa”, disse o antigo Presidente de Moçambique.
Questionado pela Lusa sobre se as primeiras impressões foram positivas, Joaquim Chissano respondeu que foram “positivíssimas”.
“Mas eu vou continuar a fazer um apelo para que as eleições sejam pacíficas não só durante o ato eleitoral, mas depois do ato eleitoral. Tudo se resolve pelo diálogo e pela observância da lei”, salientou Joaquim Chissano.
Mais de 900 mil guineenses foram chamados hoje a eleger os 102 novos deputados do parlamento e o partido que irá formar Governo, entre 20 partidos e duas coligações.