A Procuradoria-Geral da República constituiu arguida a Juíza Presidente do Tribunal de Contas, Exalgina Gambôa.
A nota da PGR dá a conhecer que, findo o Inquérito e em função dos factos nele apurados, foi aberto um Processo-crime, por crimes de Peculato, Extorsão e Corrupção, em cuja Instrução Preparatória foi constituída Arguida Exalgina Renée Vicente Olavo Gambôa, Juíza Conselheira, Presidente do Tribunal de Contas, já notificada.
No mesmo Processo também foi constituído arguido Hailé Musapé Vicente da Cruz pelos Crimes de Extorsão e Corrupção, não tendo sido notificado por encontrar-se no exterior do país.
Os factos que vinculam Exalgina Gamboa, foram apurados na sequencia de um inquérito que resulta agora num processo-crime, que esta em fase de instrução preparatória, pelo que a PGR, reitera em nota, respeito pela presunção de inocência.
O Advogado Sebastião Vinte e Cinco, diz que é cedo para antever um provável desfecho deste caso, mas em relação as fases seguintes, diz que a Juíza Conselheira Exalgina Gamboa, pode mesmo ter que vir a responder em sede da camara de crimes do tribunal supremo. Clique no áudio abaixo e ouça
Já o especialista em direito penal, José Carlos Rodrigues, diz que a Juíza Conselheira continua a gozar do principio da presunção de inocência e entende que esta deve exercer o seu direito de defesa. Clique no áudio abaixo e ouça: