Baía de Luanda acolhe hoje Festival Internacional de Jazz

Abril 30, 2024 61 1

O Festival Internacional de Jazz realiza-se, hoje e amanhã, a partir das 17h30, na Baía de Luanda, um evento que vai contar com a participação de 40 artistas e combinar a música e as artes visuais.

O saxofonista Sanguito, Massixi e Dimbo Makiesse com a Angojazz, sob a direcção artística de Jay Lourezno, são os artistas nacionais anunciados para o Festival do Dia Internacional do Jazz, no âmbito da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.

No exterior do país, estão confirmados artistas provenientes do Congo, Camarões, Estados Unidos de América, França, Israel, Portugal, Itália, Brasil, Gâmbia, Rússia, Moçambique e Turquia.

Dos Estados Unidos da América vêm o Quarteto Elenor Dubinsky e Mississipi Blues, dos irmãos Bill e Shy Perry, que participam na homenagem a Bill Howl N Madd Perry.

De Portugal, mais uma vez, vem o percussionista angolano, Mick Trovoada, que traz consigo artistas de diferentes nacionalidades residentes naquele país com o projecto Geograph Music Station, onde se destacam os angolanos Dilson Groove (baterista) e Nelito Gomes, com um passado nos chamados conjuntos de música moderna e passagens pelos Indómitos.

Do Brasil, vem uma formação liderada por Emile Silva Pereira e Priscilla Balby.

A parceria entre a União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP) e o projecto Resiliart Angola reuniu 23 artistas visuais com o objectivo de criarem obras e partilharem conhecimento. Aos dezanove angolanos, juntaram-se quatro estrangeiros que deste o dia 13 do mês corrente têm produzido.

Na residência artística ,propõe-se explorar os conceitos de “renascimento” e “metamorfose”, evocando a necessidade de uma mudança fundamental, tanto individual quanto colectiva. Esses conceitos sugerem não apenas uma transformação, mas também um processo contínuo de adaptação e crescimento, fundamental para lidar com os desafios do futuro.

Nomes como Sozinho Lopes, Sakananu Wampitila, Alberto Yeca, Moma, Kindala, Pedro Massiva e Danick Bumba.

Sozinho Lopes um dos artistas presentes realçou a partilha e o espírito de cooperação entre os artistas. A angolana, Neusa Trovoada, e a colombiana Catalina Zico Medina, artistas residentes em Portugal, fazem partes das presenças do exterior, assim como um artista camaronês e outro do Congo Democrático seleccionados pela direcção da UNESCO da África Central.

O 30 de Abril visa destacar o Jazz e o seu papel diplomático de unir as pessoas em todos os cantos do mundo. Este ano, o Jazz é celebrado sob o lema “Amanhecer no Mundo: Juntos pelo Crescimento Inclusivo, Educando pela Arte”.

Angola como país membro da UNESCO não está de fora desta efeméride e deste a oficialização do Dia Internacional do Jazz, acontecem actividades em vários pontos do país e pelo terceiro ano consecutivo, o Resiliart Angola realiza o evento oficial em parceria com a UNESCO, a Embaixada dos Estados Unidos da América e o Governo de Angola, no âmbito da Bienal de Luanda.

Editor: Carla

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